65 – Irisina e doenças crônicas
Comentários: Prof. Dr. José Maria Santarem*
Associação entre irisina e doenças crônicas importantes: uma revisão
M.C. GOUVEIA, J.P. VELLA, F.R. CAFEO, F.L. AFFONSO FONSECA, M.R. BACCI
General Practice Department, Faculdade de Medicina do ABC, Santo Andre, São Paulo, Brazil
European Review for Medical and Pharmacological Sciences
2016; 20: 4072-4077
Trabalho de revisão sobre os efeitos da miocina Irisina na ocorrência de doenças crônicas como obesidade, diabetes mellitus, esteatose hepática não alcoolica, insuficiência renal, osteoporose e câncer.
Miocinas são peptideos produzidos por células imunes e músculo esquelético.
Anti-inflamatórias: IL4-10-13 e TGF beta
Pró-inflamatórias: IL1-2-6-7 e TNF alfa /
Irisina:
Regula o metabolismo ósseo
Favorece a produção de energia: transforma gordura branca em marron
Anabolismo: estimula IGF-1(mTOR) / inibe miostatina
Diminui a expressão de gene que favorece a infecção celular pelo SARS-Cov-2
Diminui a deposição de proteína beta-amiloide nos neurônios (Alzheimer)
Diminui a glicemia e a insulinemia
Diminui complicações macrovasculares do diabetes mellitus
Reduz a proliferação de células tumorais
Metodologia, tabelas, gráficos e bibliografia encontram-se no artigo original.
Prof. Dr. José Maria Santarem*
Doutor em medicina pela Universidade de São Paulo, fisiatra e reumatologista pela Associação Médica Brasileira, consultor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, diretor do Instituto Biodelta e coordenador do site acadêmico www.treinamentoresistido.com.br.